Compras de Natal: seis dicas para não começar 2016 no vermelho

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Ricardo Figueiredo, consultor do Programa Vida Investe, da Funcesp, dá orientações para evitar o comprometimento do orçamento familiar no fim do ano

10/12/2015 11:47:38

Planejamento financeiro familiar. Esse é o segredo para não gastar demais nas compras de Natal, principalmente para aqueles que deixam esta tarefa para a última hora. Para Ricardo Figueiredo, consultor do Vida Investe, programa de educação financeira e previdenciária da Funcesp, é importante não fazer dívidas para que a festa de fim de ano não se transforme em dor de cabeça em 2016. Ele listou seis recomendações para serem colocadas em prática antes e durante as compras, pois “de vermelho no fim do ano, só o Papai Noel”.

1. Definir um orçamento realista
É importante definir um valor que pode ser gasto com os presentes, independente da quantidade. Isso deve ser feito por toda a família, inclusive com a participação das crianças. Todas as despesas têm de ser colocadas no papel, inclusive os gastos extras de começo de ano. Procure não parcelar as compras para não deixar dívidas para 2016, um ano que promete ser tão ou até mais difícil para nossa economia.

2. Fazer uma lista de presentes
Mesmo que não tenha certeza do que quer comprar, faça uma lista de presentes. Assim, você fica menos propenso a adquirir coisas por impulso. Essa dica vale principalmente para quem for deixar as compras para a última hora, quando as lojas estiverem lotadas. O tumulto e o cansaço podem te levar a comprar a primeira opção que encontrar e gastar muito mais que o previsto.

3. Pesquisar em ambientes virtuais
Comprar pela internet pode tornar seu fim de ano mais agradável, evitando dor de cabeça com o trânsito intenso e com as filas em estacionamentos. Caso prefira ir a uma loja física, uma pesquisa de preços virtual pode ajudar muito. Você já sai de casa sabendo a média de preço do presente escolhido e também pode esclarecer dúvidas sobre o item, principalmente se for um eletroeletrônico. Caso opte por fazer a compra pela internet, escolha uma loja com credibilidade.

4. Negociar sempre
Por causa da atual crise econômica, os lojistas estão fazendo de tudo para vender e mais ainda para pagamento à vista. Por isso, sempre peça descontos quando não for parcelar. Caso não tenha resultado positivo, pague com cartão de crédito em parcela única. Esta dica, inclusive, nos leva à próxima recomendação.

5. Usar o cartão de crédito com sabedoria
Caso o lojista não conceda o desconto para pagamento à vista, o cartão de crédito é uma excelente ferramenta que oferece pontos que podem ser trocados por descontos em produtos, serviços e milhagens aéreas. Mas deve ser usado com sabedoria. E atenção à primeira dica: não ultrapasse o orçamento definido.

6. Não esqueça as despesas de começo de ano
Com a euforia das festas de fim de ano, muita gente esquece que o mês de janeiro irá chegar e com ele as despesas extras como IPVA, IPTU, matrícula e material escolar. É muito importante não ir além do orçamento para não cair no cheque especial, rotativo do cartão de crédito ou em empréstimos. Os juros cobrados são muito altos e não acrescentam nada em nosso patrimônio.

Sobre o Vida Investe

O Vida Investe é o programa de Educação Financeira e Previdenciária da Funcesp. Foi criado em 2011, com o objetivo de ajudar todos os públicos da entidade a desvendar o mundo das finanças e garantir um futuro financeiro mais tranquilo. Dividido em três frentes de atuação – finanças pessoais, previdência e preparação para aposentadoria –, o programa oferece consultoria presencial ou por e-mail, feita individualmente e liderada por profissionais das áreas de Investimentos e Previdência da Funcesp, além de eventos e palestras. Saiba mais no site www.vidainveste.com.br

Sobre a Funcesp

É o maior fundo de pensão patrocinado por empresas da iniciativa privada do país, de acordo com dados da PREVIC, órgão regulador das entidades de previdência complementar. Com recursos para investimento da ordem de R$ 23,4 bilhões, ocupa a quarta posição no ranking geral do setor por ativos de investimento. Possui 109 mil participantes de previdência – cerca de 15 mil ativos, 30 mil assistidos e 62 mil dependentes previdenciários – e opera uma folha de pagamento de benefícios de R$ 1,7 bilhão anual.