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Gurgel: mensalão não invalida reforma da Previdência

Brasília O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer recomendando que a reforma da Previdência, aprovada em 2003 pelo Congresso, não seja revogada por conta do mensalão. No ano passado, o PSOL entrou com ação direta de inconstitucionalidade pedindo que a reforma fosse anulada porque ela foi aprovada na mesma época em que o esquema ocorria.

Fundação tem nova regra de retirada de patrocínio

Por Thiago Resende | De Brasília

O Conselho Nacional de previdência Complementar (CNPC) aprovou novas regras de retirada de patrocínio de planos de previdência fechados, casos em que a empresa deixa de contribuir para a previdência complementar de seus funcionários.

Funpresp vai privilegiar renda fixa

Por Lucas Marchesini e Thiago Resende | De Brasília

Os recursos da recém-criada Fundação de previdência Complementar do Servidor Público Federal do Executivo (Funpresp-Exe) serão aplicados principalmente em renda fixa em um primeiro momento. Investimentos em infraestrutura serão feitos só no fim de 2014, "quando [o fundo] ganhar mais robustez", segundo o diretor-presidente da entidade, Ricardo Pena.

Juros baixos tornam cara a aposentadoria

Juros baixos revelam alto custo dos planos

Selic em 7,5% ao ano evidencia o peso das taxas cobradas pelos bancos. Cliente que faz contribuições pequenas é o mais prejudicado

ANA D"ANGELO

Bolsa Família faz 10 anos e já chega à 2ª geração

De mãe para filha

Combate à Miséria Maior programa de transferência de renda do governo federal completa 10 anos com 50 milhões de beneficiados e já atendendo a segunda geração de contemplados numa mesma família

Demétrio Weber

Enviado especial

Como nossos pais. Maria Dalva Ferreira, de 53 anos, teve 10 filhos e diz que, sem o Bolsa Família, sua vida teria sido muito mais difícil. Sua filha Maria Francisca, de 17 anos, é mãe de duas crianças e também se inscreveu no programa

Aposentadoria menos tranquila

Os grandes fundos de previdência complementar do país já não mais garantem o pagamento futuro de benefícios nos mesmos patamares invejados de hoje. A redução histórica da taxa básica de juros (Selic), que está em 7,50% ao ano, e a persistente instabilidade das bolsas de valores tornaram mais difícil a rentabilidade dos recursos poupados pelos trabalhadores. Os gestores foram obrigados a ajustar as estratégias de investimento, diversificando alvos e incorporando um pouco mais de risco ao cotidiano, além de restringir o conforto que os títulos públicos antes davam.

Bola da vez

Por Denise Bueno | Para o Valor, de São Paulo

O Brasil é hoje um mercado no qual seguradoras do mundo todo querem estar. Embora a afirmação soe otimista demais para um país que registrou em 2012 um crescimento mais fraco do que as demais economias dos Brics, o interesse pelo setor impressiona. De acordo com a pesquisa "16th Annual Global CEO Survey", realizada pela PriceWaterhouseCoopers, a América Latina permanece sendo a bola da vez. De 92 seguradores entrevistados, em 39 países, 88% afirmaram que o foco da expansão está nos emergentes, com a América Latina no topo da lista.

Mulheres previdentes

Por Karla Spotorno | De São Paulo

A questão do X

Miriam Leitão

A perda de valor de mercado das empresas do grupo X era previsível. O empresário Eike Batista tem uma forma discutível de fazer negócios. Exagera nos anúncios de possibilidades das empresas. Assim, elevava as ações. Antes que uma empresa se tornasse realidade, ele criava outra que dependia da primeira, ainda embrionária. Ele se alavancou basicamente com dinheiro alheio.

Riscos na desoneração da folha

Cristiano Romero

A desoneração da folha de pessoal promovida pelo governo para reduzir custos de contratação de mão de obra pode produzir efeitos colaterais indesejados. A medida barateia um bem escasso na economia - o trabalho -, quebra a lógica do financiamento previdenciário e pode provocar distorções que limitem o investimento e o aumento da produtividade, justamente os dois objetivos centrais da política oficial.