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Chineses seguem poupando em vez de gastar mais, como quer Pequim

Por Dexter Roberts | Bloomberg Businessweek

O advogado Kevin Han, de 27 anos, é frugal. Seu café da manhã custa 5 yuan (pouco menos de US$ 1, que é cotado a 6,13 yuans) e é composto de uma xícara de leite de soja e um ovo duro ou um pão chinês cozido no vapor. Ele almoça arroz branco, com pequenas porções de carne e verdura, por 20 yuans no refeitório de seu local de trabalho em Pequim. Gasta mais ou menos a mesma quantia para jantar. Han consegue boas ofertas comprando roupas online, mora num apartamento barato e toma o metrô para ir trabalhar (4 yuans ida e volta).

Apenas o fator previdenciário custaria R$ 97 bi

Apenas o fim do fator previdenciário, uma das principais reivindicações das centrais sindicais, teria um custo de R$ 97,7 bilhões em 10 anos, segundo estimativa do Ministério da Previdência Social. Esse custo é crescente, anualmente, por causa da concessão de novas aposentadorias a pessoas que não teriam mais que ficar esperando para receber o valor integral do benefício. Ele chegaria a R$ 157 bilhões em 2050 - valor relativo apenas àquele ano.

Fundos de pensão fecham o semestre no vermelho

Por Thais Folego | De São Paulo

Se o ano continuar como está, 2013 será o pior para os fundos de pensão desde 2008. O desempenho ruim tanto das aplicações em renda variável quanto da renda fixa na primeira metade do ano fez com que a maior parte das fundações do país fechasse o período com rentabilidade negativa, segundo Maurício da Rocha Wanderley, membro da comissão de investimentos da Abrapp, associação que reúne o setor, e diretor de investimentos da Valia, fundo de pensão dos funcionários da Vale.

Relativizando algumas projeções de poupança para a aposentadoria

Por Linda Stern | Da Reuters

Apenas habitantes das cavernas perderam o "boom" dos estudos de planejamento de aposentadoria [nos Estados Unidos]: o que parece um bombardeio diário de pesquisas e folhetos explicativos financiados pelo setor apontando para uma população em processo de envelhecimento e tão pateticamente despreparada que terá de trabalhar até os 90 anos, trazendo de casa ração de gatos para o almoço.

Quem tem medo dos pobres?

Renato Janine Ribeiro

Nada mais século XIX do que ter medo do voto dos pobres. Nada mais século XIX, em pleno século XXI, do que conservar esse medo e pretender privá-los do direito de votar. Numa manifestação recente, uma senhora pediu que os beneficiários do Bolsa Família perdessem o direito de eleger os governantes. Essa ideia teve alguma repercussão. É um puro balão de ensaio, que não prosperará, porque o sufrágio universal é cláusula pétrea da Constituição e uma emenda neste sentido não pode sequer ser examinada pelo Congresso. Mas vejamos o que isso significa.

Caso Varig-Transbrasil: STF nega recurso para fundo Aerus

STF nega recurso a aposentados de fundo de pensão da Varig

Dinheiro do Aerus para pagar 8 mil pessoas pode secar em meses

Danielle Nogueira

Acampados. Aposentados na sede do Aerus, no Rio: após decisão do STF, grupo reavaliará ocupação

Em greve de fome, ex-comissário da Varig pede solução para Aerus

Danielle Nogueira

O ex-comissário de bordo José Manuel da Rocha da Costa tem 67 anos, dos quais 32 trabalhados na Varig. Ao longo de todo esse tempo, alimentou o sonho de que teria um futuro tranquilo, ao lado da mulher, Maria Irene, de 58 anos, também comissária e parceira de voo na companhia aérea. Quando se aposentou, em 2002, os planos do casal eram curtir o tempo livre viajando e ver o filho cursar uma faculdade. Tudo seguia como planejado até 2006, quando foi decretada a intervenção judicial do Aerus, fundo de pensão dos ex-funcionários da Varig e da Transbrasil.

Por decreto, BNDES ajuda no superávit

BNDES transfere R$ 1,2 bi para o Tesouro

Por Ribamar Oliveira | De Brasília
O BNDES foi autorizado a transferir para o Tesouro Nacional, sob a forma de dividendos, cerca de R$ 1,2 bilhão das suas reservas destinadas a aumentar o capital. Esses recursos serão compensados por instrumento - provavelmente emissão de títulos públicos - que possa ser utilizado como capital da instituição estatal para fins de apuração das normas bancárias.

O nó das contas públicas

Martha Beck

esforço fiscal

BRASÍLIA

Brasil está melhor posicionado para enfrentar era anticarbono

Por Karla Spotorno | De São Paulo

Os investidores em empresas de combustíveis fósseis correm risco de tomar um prejuízo dentro de poucos anos. Um estudo global mostra que a maior parte das reservas de petróleo, gás natural e carvão mineral no mundo não poderá ser consumida caso os governos criem restrições para controlar o aquecimento global. Se isso ocorrer, essas companhias tendem a ficar com o que os especialistas no mundo e no mercado financeiro chamam de "ativos encalhados".