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Bolsa Família faz 10 anos e já chega à 2ª geração
De mãe para filha
Combate à Miséria Maior programa de transferência de renda do governo federal completa 10 anos com 50 milhões de beneficiados e já atendendo a segunda geração de contemplados numa mesma família
Demétrio Weber
Enviado especial
Como nossos pais. Maria Dalva Ferreira, de 53 anos, teve 10 filhos e diz que, sem o Bolsa Família, sua vida teria sido muito mais difícil. Sua filha Maria Francisca, de 17 anos, é mãe de duas crianças e também se inscreveu no programa
Aposentadoria menos tranquila
Os grandes fundos de previdência complementar do país já não mais garantem o pagamento futuro de benefícios nos mesmos patamares invejados de hoje. A redução histórica da taxa básica de juros (Selic), que está em 7,50% ao ano, e a persistente instabilidade das bolsas de valores tornaram mais difícil a rentabilidade dos recursos poupados pelos trabalhadores. Os gestores foram obrigados a ajustar as estratégias de investimento, diversificando alvos e incorporando um pouco mais de risco ao cotidiano, além de restringir o conforto que os títulos públicos antes davam.
Bola da vez
Por Denise Bueno | Para o Valor, de São Paulo
O Brasil é hoje um mercado no qual seguradoras do mundo todo querem estar. Embora a afirmação soe otimista demais para um país que registrou em 2012 um crescimento mais fraco do que as demais economias dos Brics, o interesse pelo setor impressiona. De acordo com a pesquisa "16th Annual Global CEO Survey", realizada pela PriceWaterhouseCoopers, a América Latina permanece sendo a bola da vez. De 92 seguradores entrevistados, em 39 países, 88% afirmaram que o foco da expansão está nos emergentes, com a América Latina no topo da lista.
A questão do X
Miriam Leitão
A perda de valor de mercado das empresas do grupo X era previsível. O empresário Eike Batista tem uma forma discutível de fazer negócios. Exagera nos anúncios de possibilidades das empresas. Assim, elevava as ações. Antes que uma empresa se tornasse realidade, ele criava outra que dependia da primeira, ainda embrionária. Ele se alavancou basicamente com dinheiro alheio.
Riscos na desoneração da folha
Cristiano Romero
A desoneração da folha de pessoal promovida pelo governo para reduzir custos de contratação de mão de obra pode produzir efeitos colaterais indesejados. A medida barateia um bem escasso na economia - o trabalho -, quebra a lógica do financiamento previdenciário e pode provocar distorções que limitem o investimento e o aumento da produtividade, justamente os dois objetivos centrais da política oficial.
Ministro diz que não há dinheiro para custear desaposentadoria
Cristiane Jungblut
BRASÍLIA e SÃO PAULO O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, disse ontem que foi surpreendido com a aprovação do projeto do senador Paulo Paim (PT-RS) permitindo a chamada desaposentadoria do trabalhador e alertou que a Previdência não tem condições de arcar com novas despesas, seja um impacto de R$ 70 bilhões ou de R$ 7 bilhões. Ele afirmou que o governo está preocupado com a questão em duas frentes: no Congresso e, principalmente, no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode tomar uma decisão mais ampla ainda do que a prevista no projeto de Paim.
Meia-volta: Senado aprova a 'desaposentadoria'
Benefício vitaminado
Senado aprova projeto que prevê renúncia de aposentadoria do INSS para correção de valor
"desaposentadoria"
Demografia (IV) Censo: novidades
Fabio Giambiagi
Continuo hoje a série de 12 artigos que pretendo publicar neste espaço, para abordar uma série de questões sobre demografia, procurando compartilhar alguns dos ensinamentos que colhi, lidando ao longo de anos com a temática previdenciária, limítrofe à demografia.
Depois dos artigos anteriores sobre o caráter universal do processo de envelhecimento, sobre a mudança de perfil da sociedade brasileira ao longo das décadas e sobre a relevância da revisão da projeção populacional do IBGE, o tema de hoje é o Censo de 2010.