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Ministro diz que não há dinheiro para custear desaposentadoria
Cristiane Jungblut
BRASÍLIA e SÃO PAULO O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, disse ontem que foi surpreendido com a aprovação do projeto do senador Paulo Paim (PT-RS) permitindo a chamada desaposentadoria do trabalhador e alertou que a Previdência não tem condições de arcar com novas despesas, seja um impacto de R$ 70 bilhões ou de R$ 7 bilhões. Ele afirmou que o governo está preocupado com a questão em duas frentes: no Congresso e, principalmente, no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode tomar uma decisão mais ampla ainda do que a prevista no projeto de Paim.
Meia-volta: Senado aprova a 'desaposentadoria'
Benefício vitaminado
Senado aprova projeto que prevê renúncia de aposentadoria do INSS para correção de valor
"desaposentadoria"
Demografia (IV) Censo: novidades
Fabio Giambiagi
Continuo hoje a série de 12 artigos que pretendo publicar neste espaço, para abordar uma série de questões sobre demografia, procurando compartilhar alguns dos ensinamentos que colhi, lidando ao longo de anos com a temática previdenciária, limítrofe à demografia.
Depois dos artigos anteriores sobre o caráter universal do processo de envelhecimento, sobre a mudança de perfil da sociedade brasileira ao longo das décadas e sobre a relevância da revisão da projeção populacional do IBGE, o tema de hoje é o Censo de 2010.
Heterodoxos e liberais sobem no palanque
Fernanda Nunes Fernando Dantas / rio
A antecipação da campanha presidencial - que já está na rua com os pré-candidatos assumidos Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), assim como a presidente Dilma Rousseff- adiantou também o debate sobre o modelo econômico a ser adotado pelo próximo governo. Opositores políticos e teóricos acusam Dilma de ter perdido a mão em nome da ideologia, sob o argumento de que a presidente já não tem o controle sobre os preços e a atividade produtiva.
Qual a importância do orçamento?
Por Mansueto Almeida
O Brasil está lista de países com um sistema de planejamento e orçamento que, no papel, é muito próximo ao ideal. Infelizmente, o que está no papel não corresponde à realidade quando se analisa a função do orçamento na definição de gastos prioritários e controle da despesa.
O processo de planejamento no Brasil começa com Plano Plurianual (PPA) que estabelece o conjunto de programas e ações do governo federal para o período de quatro anos, iniciando no segundo ano do governo eleito. É aqui que se definem as grandes prioridades da despesa.
A reinvenção dos fundos de pensão
Cristiano Romero
Maior fundação fechada de previdência complementar da América Latina, a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil (BB), pretende investir R$ 15 bilhões em projetos de infraestrutura nos próximos anos. O plano é tirar proveito da abertura, ao investimento privado, da exploração de rodovias, portos e ferrovias. A entidade já está presente em um aeroporto (o de Guarulhos, por meio da Invepar, empresa do consórcio que administra aquela unidade) e pretende disputar os próximos a serem concedidos pelo governo.
Queda do juro já provoca tensão pré-aposentadoria
Mas o desafio é ainda maior para quem está na reta final para a aposentadoria, que tem de alterar planos traçados há 10 ou 15 anos e hoje experimenta uma espécie de tensão pré-aposentadoria. "Muita gente está angustiada, porque fez o seu planejamento contando com as taxas de juros altas", diz Rodrigo Menon, da Beta Independent.
Diante do novo cenário, o investidor deve diversificar suas aplicações ou pensar em adiar a aposentadoria.
Tensão pré-aposentadoria
Por Antonio Perez e Karla Spotorno | De São Paulo