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Crise de confiança no Brasil ameaça até aposentadorias

Tombo da bolsa afeta planos de previdência

Ministro diz que esta não é hora de reforma

Enquanto os investidores pedem pressa para que o Brasil faça reformas em diferentes áreas, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, sinalizou ontem que, no que se refere a sua pasta, o momento é de pé no freio. Segundo ele, essa não é uma hora politicamente viável para mexer no modelo de seguridade do país.

Nas sombras, uma gastança de R$ 4,3 bilhões

Izabelle Torres

Longevidade tem forte impacto nas políticas públicas

Por Gleise de Castro | Para o Valor, de São Paulo

O processo de rápido envelhecimento da população mundial, em decorrência da contínua e acelerada redução da fecundidade e mortalidade, tem profundo impacto nos serviços de saúde e na gestão hospitalar. Graças ao avanço da medicina, as pessoas estão vivendo mais e, ante as demandas urbanas, as famílias estão cada vez menores.

TCU aponta patrimônio líquido negativo da União

Por Ribamar Oliveira | De Brasília

O balanço geral da União de 2012 deixou de registrar o passivo atuarial do regime próprio de previdência dos servidores civis federais (RPPS) estimado em R$ 1,25 trilhão, segundo o relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as contas do governo Dilma Rousseff daquele ano, produzido pelo ministro José Jorge, que foi o relator. "Caso essa obrigação fosse contabilizada, o patrimônio líquido da União [diferença entre ativos e passivos]

Sem poupança forte, Brasil deveria focar menos na indústria, dizem economistas

Com uma taxa de poupança interna cronicamente baixa e grande propensão ao consumo, talvez o Brasil devesse esquecer a ideia de ter uma indústria local heterogênea e adotar um modelo mais próximo ao australiano: grande produtor de commodities, o país tem um déficit em transações correntes de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2013, e uma indústria com pouca representatividade no PIB.

Governo quer criar planos de fundos de pensão mais flexíveis

Por Thiago Resende e Lucas Marchesini | De Brasília

Três mudanças no mercado de fundos de pensão estão na mira do governo com o objetivo de estimular o segmento. As propostas estão em discussão com o setor privado e agora vão entrar na pauta do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), para que sejam tiradas do papel.

A primeira é a inscrição automática de um funcionário no plano de previdência privada da empresa assim que entrar na companhia. Após um curto prazo a ser estabelecido, a pessoa poderia sair e recuperar o dinheiro acumulado.

Aposentado volta menos ao trabalho

Mais gente consegue parar

Parcela de aposentados brasileiros que voltam à ativa cai de 33% para 25% em 11 anos

Nice de Paula

Com juro menor, é preciso economizar mais

A taxa de juros baixa e a maior expectativa de vida da população vão obrigar o brasileiro a aumentar o empenho para garantir a mesma renda na aposentadoria. Estimativa da professora da Fundação Getulio Vargas e planejadora financeira Myrian Lund mostra que, com a rentabilidade de 5% ao ano - comum hoje, com a taxa básica de juros (Selic) em 7,5% ao ano -, uma pessoa que começa a poupar aos 30 anos terá que contribuir mensalmente com R$ 898,49 para conseguir se aposentar aos 65 anos com uma renda de R$ 5 mil.

Futuro em risco

Maria Luiza Filgueiras