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Desenvolvimento inclusivo sustentável?

Marcelo Côrtes Neri

Desenvolvimento inclusivo sustentável?

Congresso infla orçamento de 2013 e fixa mínimo em R$ 675

Cristiane Jungblut

BRASÍLIA O relatório final do Orçamento Geral da União de 2013, que deve ser votado até quinta-feira, cresceu em quase R$ 26 bilhões as despesas durante sua tramitação no Congresso e traz o valor atualizado de R$ 674,96 para o salário mínimo que vigora a partir de 1º de janeiro. O novo valor representa R$ 4 a mais do que o enviado pelo governo, de R$ 670,95. Esse adicional vai custar só aos cofres da PREVIDÊNCIA Social, que paga benefícios equivalentes ao mínimo a mais de 20 milhões de aposentados, mais de R$ 1,36 bilhão. O atual salário mínimo é R$ 622.

Déficit da previdência do setor público chega a R$ 62 bilhões

João Villaverde /BRASÍLIA

Um pequeno grupo de aposenta­dos e pensionistas é responsável por um rombo nas contas públi­cas duas vezes maior do que o provocado por mais de 28 mi­lhões de aposentados pelo INSS. O regime de previdência dos ser­vidores federais, que atende 953,5 mil aposentados, vai fechar o ano com um déficit superior a R$ 62 bilhões. Já o regime geral deve registrar resultado negati­vo de R$ 35 bilhões.

O fim da herança bendita?

Edward Amadeo e Arminio Fraga

Nas décadas de 50 a 70, o Brasil deu um salto, com o PIB per capita indo de 12% para 24% do americano. Mas o esforço de crescimento deixou cicatrizes. O endividamento do governo fez sucumbir o modelo, e daí resultou a hiperinflação, planos fracassados, queda do PIB e aumento da desigualdade e pobreza.

O modelo do milagre abusou do fechamento da economia e proteção dos produtores domésticos e da intervenção do governo na economia, via estatais e crédito direcionado e subsidiado. Não houve foco nos motores do crescimento, a educação e a produtividade.

Por que Mantega deve ficar

Por Guilherme Barros

Cena 1: Em 5 de dezembro, o ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, divulgou uma notícia que não ajudou em nada a melhorar o já abalado humor dos britânicos. Durante sessão no Parlamento, Osborne informou que tinha errado suas previsões para o PIB de 2012. Em março, ele previra um crescimento de 0,8%. Na ocasião, sua bússola indicava que o PIB sofreria uma queda de 0,1%. O erro se traduz em mais sacrifício da população.

Fundações se ajustam a novo teto

Por Vera Saavedra Durão e Luciana Bruno | Do Rio

Após decisão do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) de reduzir o teto da meta atuarial dos fundos de PENSÃO de 6% para 4,5% mais INPC até 2018, as fundações já se movimentam para conseguir se adaptar à nova regra. Algumas terão de queimar parte do superávit acumulado em anos anteriores ou aumentar a contribuição de patrocinadores e participantes para reduzir sua rentabilidade já em 2013. A medida será publicada até sexta-feira no Diário Oficial da União (DOU).

Há que reequilibrar o Brasil

Ilan Goldfajn

ILAN GOLDFAJN, ECONOMISTA-CHEFE DO ITAÚ , UNIBANCO, SÓCIO DO ITAÚ BBA

Emprego - é hora de agir

José Pastore

PROFESSOR DE RELAÇÕES DO TRABALHO DA FEA-USP, É MEMBRO DA ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS

JOSÉ PASTORE

Estou antevendo dias difíceis no campo do emprego. Parece absurdo escrever isso num país que tem uma das mais baixas taxas de desemprego do mundo (5,3%). Mas a preocupação se justifica quando se analisam o fraco desempenho do PIB em 2012 (menos de 1%), a crise internacional e a perversidade da regulação no campo do trabalho.

Magistrados acionam STF contra reforma da Previdência aprovada por mensaleiros

Por Juliano Basile e Maíra Magro | De Brasília

O julgamento do mensalão ainda não acabou, mas já está sendo utilizado para anular emendas que foram aprovadas no Congresso entre 2003 e 2004 sob a alegação de que elas foram aprovadas a partir de atos de corrupção.

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) entraram com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a declaração da inconstitucionalidade de parte da reforma da PREVIDÊNCIA.

Meta atuarial de fundos cairá a 4,5% em 2018

Por Thiago Resende | De Brasília

Em linha com a queda dos juros, o teto da meta atuarial dos fundos de PENSÃO - atualmente em 6% ao ano - será reduzido gradualmente em 0,25 ponto percentual por ano, até chegar a 4,5% ao ano em 2018.

O primeiro corte será já em 2013. A medida do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) foi antecipada anteontem pelo Valor Pro, serviço em tempo real do Valor.