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Esforço maior para se aposentar
Peso extra para se aposentar
Mudança em fundos de PENSÃO exige contribuição até 37% maior para ter mesmo benefício
Lucianne Carneiro
Renata Cabral
A bênção disfarçada do baixo crescimento
Mansueto Almeida
As autoridades econômicas e a presidente Dilma Rousseff terminaram o ano passado com uma visível preocupação com a forte desaceleração da economia brasileira. Temas como reforma tributária, redução da carga tributária, concessões de serviços públicos, aumento da produtividade, inovação, redução do custo dos insumos básicos (energia e gás), etc. voltaram aos noticiários.
Fundos de pensão planejam investir mais em ações
Por Karla Sportorno | De São Paulo
Os gestores de fundos de PENSÃO planejam mudanças no portfólio de investimentos em 2013. Maiores aportes em renda variável, em títulos de crédito privado e também em fundos de private equity, que compram participação em empresas, estão entre os planos desses grandes investidores brasileiros. Essas são algumas das conclusões de uma pesquisa inédita por sua abrangência, organizada pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).
Renda fixa ou variável? ‘That's the question!’
Roberto Teixeira da Costa
É assunto dos debates e tertúlias entre analistas, economistas e operadores de mercado a possível realocação da poupança privada, de instituições e indivíduos, que gradualmente transfeririam parte de seus recursos dos títulos de renda fixa para os de renda variável (ações, debêntures conversíveis, fundos de ações). Esse prognóstico vem sendo justificado pela substancial queda das taxas de juros que experimentamos nosúltimos anos e que agora estão iíòs sèus níveis mais baixos depois de longo período.
Previdência: Reforma fica para depois, diz ministro
Crise mina reforma do INSS e eleva sangria
Ministro da PREVIDÊNCIA diz que o fim do fator previdenciário, a imposição de idade mínima para a aposentadoria e as restrições às pensões ficarão para 2013, na melhor das hipóteses. Neste momento, a prioridade do governo é estimular a retomada do crescimento econômico do país
VÂNIA CRISTINO
PAULO SILVA PINTO
Desafios dos Brics
Míriam Leitão
Não está fácil nem para os Brics. Os dirigentes da China deram um sinal de que ficou para trás a era de crescimento em dois dígitos; o Brasil amarga o segundo ano de baixo crescimento; índia e Rússia vão crescer menos; e a África do Sul tem 25% de desemprego. Em níveis diferentes, essas economias enfrentam problemas. O desafio comum é a desaceleração dos países ricos.
Desenvolvimento inclusivo sustentável?
Marcelo Côrtes Neri
Desenvolvimento inclusivo sustentável?
Congresso infla orçamento de 2013 e fixa mínimo em R$ 675
Cristiane Jungblut
BRASÍLIA O relatório final do Orçamento Geral da União de 2013, que deve ser votado até quinta-feira, cresceu em quase R$ 26 bilhões as despesas durante sua tramitação no Congresso e traz o valor atualizado de R$ 674,96 para o salário mínimo que vigora a partir de 1º de janeiro. O novo valor representa R$ 4 a mais do que o enviado pelo governo, de R$ 670,95. Esse adicional vai custar só aos cofres da PREVIDÊNCIA Social, que paga benefícios equivalentes ao mínimo a mais de 20 milhões de aposentados, mais de R$ 1,36 bilhão. O atual salário mínimo é R$ 622.
Déficit da previdência do setor público chega a R$ 62 bilhões
João Villaverde /BRASÍLIA
Um pequeno grupo de aposentados e pensionistas é responsável por um rombo nas contas públicas duas vezes maior do que o provocado por mais de 28 milhões de aposentados pelo INSS. O regime de previdência dos servidores federais, que atende 953,5 mil aposentados, vai fechar o ano com um déficit superior a R$ 62 bilhões. Já o regime geral deve registrar resultado negativo de R$ 35 bilhões.
O fim da herança bendita?
Edward Amadeo e Arminio Fraga
Nas décadas de 50 a 70, o Brasil deu um salto, com o PIB per capita indo de 12% para 24% do americano. Mas o esforço de crescimento deixou cicatrizes. O endividamento do governo fez sucumbir o modelo, e daí resultou a hiperinflação, planos fracassados, queda do PIB e aumento da desigualdade e pobreza.
O modelo do milagre abusou do fechamento da economia e proteção dos produtores domésticos e da intervenção do governo na economia, via estatais e crédito direcionado e subsidiado. Não houve foco nos motores do crescimento, a educação e a produtividade.