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Funpresp pode atrasar

Apesar de sancionado pela presidente Dilma Rousseff no início do ano, o Fundo de PENSÃO dos Servidores Públicos (Funpresp) pode não entrar em operação em fevereiro próximo, como deseja o governo. Os regulamentos ainda precisam ser aprovados pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e pairam dúvidas sobre a composição da diretoria e dos conselhos.

“Erradicar a desigualdade e a pobreza no Brasil é utopia, é como buscar o Santo Graal”

ENTREVISTA MARCELO NERI - Presidente do IPEA

Autor de várias pesquisas sobre a nova classe média, Marcelo Neri afirma que esse segmento da sociedade continua a avançar. E diz que o Brasil dos pobres cresce 550 vezes mais rápido do que os 10% mais ricos

Bacha retorna à 'Belíndia' e defende o caminho do meio

ELEONORA DE LUCENA
DE SÃO PAULO
Era preciso primeiro crescer para depois repartir o bolo. Esse era o discurso da ditadura militar nos anos 1970, quando o crescimento ocorria com concentração. A oposição ficava irada com a argumentação. O Brasil, com sua abissal desigualdade, seria uma combinação de Bélgica com Índia. Uma Belíndia.

A expressão apareceu num debate sobre distribuição de renda no auditório do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em 1972. O economista Edmar Bacha a captou e resolveu usá-la para escrever uma fábula sobre a economia brasileira.

Maior de 60 ganha mais peso na economia

PEDRO SOARES
DO RIO
Num cenário de envelhecimento acelerado da população do país, os idosos foram responsáveis por quase um quinto da renda (19,4%) das famílias brasileiras em 2011, uma proporção maior do que a que ocupam na distribuição da população (veja quadro).

Saíram de suas carteiras uma injeção mensal de R$ 28,5 bilhões na economia brasileira. Os dados são de estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão ligado à Presidência da República), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE.

Fundos de PENSÃO: a escolha de Sofia

Fabio Giambiagi

A queda da taxa Selic era uma antiga aspiração nacional, por várias razões, pelo fato de estimular a produção, melhorar o nível de emprego, mitigar a apreciação da taxa de câmbio e reduzir a despesa de juros.

Brasil abaixo da média mundial

FMI: Brasil vai crescer metade da média global

Fundo prevê que economia brasileira deve avançar 1,5% este ano, abaixo dos demais países do Bric. Para 2013, projeção é de 4%

Claudia Sarmento

Correspondente

Horizonte nebuloso. Edifício em Tóquio onde será a reunião do FMI: piora nas previsões

Juro baixo faz crescer previdência para jovens

Estabilidade e ascensão da classe média também contribuem para alta; raciocínio deve ser de longo prazo e mais riscos

DE SÃO PAULO
O cenário de juros baixos, estabilidade econômica e a mudança na pirâmide social, com ascensão da classe média, tem provocado crescimento na PREVIDÊNCIA privada para menores.

A arrecadação dos planos para pessoas com até 18 anos chegou a R$ 1,1 milhão de janeiro a julho deste ano, com alta de 17,7% ante o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da FenaPrevi (a federação do setor).

Conselho de Previdência discute retirada de patrocínio

Por Mônica Izaguirre | De Brasília

O Conselho Nacional de PREVIDÊNCIA Complementar (CNPC) reúne-se hoje para definir regras de retirada de patrocínio a fundos de pensão. O debate interessa principalmente a participantes e patrocinadores de fundos do setor privado. Nos últimos nove anos, quase 500 empresas privadas deixaram de contribuir para planos fechados de PREVIDÊNCIA, informa a Anapar, associação que representa os participantes.

Privatizar ou estatizar?

Amir Khair

Previdência quer mudar regra de pensões

A discussão ocorre desde março deste ano, mas ainda não há estratégia definida para a implementação

JÚLIA BORBA
DE BRASÍLIA
O Ministério da PREVIDÊNCIA Social assumiu sua nova prioridade: redefinir as regras das pensões. A intenção é aproximar o atual modelo brasileiro, visto pelo próprio governo como "benevolente", às práticas adotadas em outros países, que são menos dispendiosas.

"Antes o objetivo era a PREVIDÊNCIA complementar [dos servidores], que só falta implementação. O tema número um agora são as pensões", disse o secretário de Políticas de PREVIDÊNCIA Social, Leonardo Rolim.