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Produto do BNDES foca pequenas fundações
Por Mônica Izaguirre | De Brasília
O governo pediu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) que crie um fundo de investimento em infraestrutura voltado para fundos de PENSÃO, principalmente os de pequeno e médio portes, disse o titular da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC) do Ministério da Previdência, Jaime Mariz de Faria Junior, ao Valor.
Segundo ele, o banco federal de fomento deverá captar, inicialmente, R$ 600 milhões com a venda de cotas desse novo fundo a gestores de planos de previdência fechados.
Previdência complementar: novas regras
Geralda Doca
BRASÍLIA O governo prepara regras mais duras para a previdência complementar, tanto para os fundos de PENSÃO fechados - patrocinados por estatais e outras empresas - quanto para os abertos, administrados por instituições financeiras e seguradoras, os chamados VGBLs e PGBLs. As entidades fechadas serão obrigadas a corrigir a rentabilidade de seus ativos por uma meta atuarial mais baixa, em linha com a queda da Selic, o que vai exigir mais recursos em caixa para pagar aposentadorias no futuro.
Nova meta atuarial
O governo vai forçar os fundos de PENSÃO a reduzir a meta atuarial para que possam, no futuro, dar conta de cumprir com o pagamento de aposentadoria e pensões dos participantes. Diante do cenário de queda das taxas de juros, muitas dessas instituições já abaixaram a meta espontaneamente dos atuais 6% ao ano acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para 5,5%. Mas a maioria não se mexeu.
“Brasil só ficará mais competitivo se investir em educação melhor”
"O Brasil precisa aprender a fazer mais e melhor porque a crise exige mais educação"
ENTREVISTA ALOIZIO MERCADANTE Ministro da Educação
Economista afirma que o Brasil ainda tem que avançar muito na qualificação da mão de obra. Mas considera esse "um bom problema" diante do desemprego que se abate sobre os países mais ricos
Crise europeia está longe de acabar, diz Krugman
RICARDO LEOPOLDO - O Estado de S.Paulo
O Prêmio Nobel de Economia e professor da Universidade Princeton Paul Krugman disse ontem que há um longo caminho a percorrer para que sejam solucionados os problemas dos EUA e Europa. "Mário Draghi, presidente do BCE, comprou um bom tempo com suas ações, mas a crise está longe de acabar no continente", disse.
O consenso de Brasília
Cristiano Romero
A recente altercação entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi motivada mais pelo momento eleitoral do que pela discordância de teses e programas dos dois líderes. Dilma precisava falar à militância do seu partido, o PT, que está incomodado com várias decisões do governo. Na essência, entretanto, ela está fazendo um governo que não foge do figurino adotado por seus dois antecessores - Luiz Inácio Lula da Silva e FHC.
Depois da euforia (V): a demografia
Fabio Giambiagi
Encerro hoje a série de artigos acerca do meu livro com Armando Castelar ("Além da euforia", Editora Campus) sobre os problemas que todos sabem que caracterizam a economia brasileira, mas diante dos quais agimos como se não existissem. Além da apresentação inicial das principais ideias do livro, os artigos trataram das questões da produtividade, da poupança doméstica e da educação. Hoje iremos abordar o desafio demográfico. As regras de aposentadoria no Brasil são o nosso "lado grego".
Governo vai concluir reforma previdenciária do setor público
JOÃO VILLAVERDE / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Para conter rombo, governo quer fundo de pensão para Estados e municípios
João Villaverde
BRASÍLIA - O governo federal trabalha nos últimos detalhes para a criação de um grande fundo de PENSÃO para Estados e municípios, num esforço para controlar um déficit acumulado superior a R$ 1,5 trilhão. Levantamento inédito do governo, obtido pelo Estado, aponta que o déficit previdenciário de 25 Estados e Distrito Federal (DF) com seus servidores aposentados foi de R$ 1,46 trilhão em 2011.