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Há senso de direção na economia

Claudia Safatle

Consagrado o mais ousado e oportuno ciclo de redução da taxa de juros no país, já é possível extrair dos fatos e dos sinais emitidos as mudanças estruturais produzidas na economia brasileira nos 20 meses do governo Dilma Rousseff.

A queda de 5 pontos percentuais na taxa Selic - que em 12 meses saiu de 12,5% para 7,5% ao ano -, foi precedida de uma garantia de solidez fiscal que, a despeito de heterodoxias praticadas no meio do caminho, reduziu a relação dívida/Produto Interno Bruto (PIB), removendo do horizonte o receio de insolvência.

Salário mínimo a R$ 670,95

» ROSANA HESSEL

A presidente Dilma Rousseff estipulou em 7,9% o aumento do salário mínimo em 2013. A partir de janeiro, ele passará a valer R$ 670,95, de acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) entregue ontem pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ao presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB-AP). Ela informou que o impacto nos cofres da União será de R$ 15,1 bilhões. "Com isso deficit da PREVIDÊNCIA Social ficará em R$ 34,2 bilhões", estimou. Aposentados e pensionistas que recebem acima do mínimo terão reajuste pela inflação, de 5%.

IPI menor aumenta o número de endividados

Crédito e IPI menor endividam famílias

Pelo terceiro mês, indicador de débito registra alta e chega a 59,8% em agosto, empurrado pelos incentivos do governo. Patamar é o maior do ano, mas cenário é melhor que em 2011

Carolina Mansur

Servidor aceita reajuste parcelado

Governo já tem acordo com mais de 30 categorias

Mais de 500 mil servidores devem votar hoje pelo fim da greve, que se arrasta há mais de três meses

Cristiane Bonfanti

Os entraves ao avanço da bolsa no Brasil

André Rocha

Juros reais no menor patamar da história, baixo nível de desemprego, aumento da renda real, desempenho superior da economia brasileira comparado ao das economias de países desenvolvidos. Apesar desse cenário, a bolsa brasileira ainda patina. Quais razões impedem o seu pleno desenvolvimento e travam sua rentabilidade?

Governo prepara fundo único de pensão para Estados

Por Ribamar Oliveira, Lucas Marchesini e Thiago Resende | De Brasília

Corte da Selic prejudica meta de fundos

MÔNICA CIARELLI / RIO - O Estado de S.Paulo

A queda das taxas de juros no Brasil desenhou uma nova realidade para os fundos de PENSÃO, acostumados ao retorno garantido dos títulos públicos. O diretor de investimentos da Previ, Renê Sanda, alerta que em um ano, no máximo, nenhum papel do governo vai oferecer rentabilidade suficiente para assegurar às fundações o cumprimento das metas atuariais.

Fórmula para aposentadoria é progressiva

Segundo o esboço de proposta apresentado aos líderes políticos, a reforma previdenciária a ser formalizada após as eleições, que adota a fórmula 85/95 - soma do tempo de contribuição e idade de 85 anos para mulheres e 95 para homens -, não será uma solução definitiva. Ao longo do tempo, essa soma vai aumentar progressivamente. De acordo com fontes do governo, a mudança terá um custo fiscal importante para a PREVIDÊNCIA. A razão é que a alteração dará vantagem de 40%, em média, para as mulheres e de 15% para os homens, segundo os cálculos oficiais

Ribamar Oliveira

Brasil é 4º mais desigual na AL

Quarto lugar em desigualdade

Brasil avança, mas está entre os países com maior distância entre ricos e pobres na região

Janaina Lage e Rafael Roldão

mazelas LATINO-AMERICANAs

Chance de recalcular aposentadoria cria passivo de R$ 49 bi

Por Marta Watanabe e Bárbara Pombo | De São Paulo e Brasília

José Mariano de Jesus tem 48 anos e conta os dias até outubro, quando completará o período de trabalho necessário para pedir sua aposentadoria por tempo de contribuição. Assim que completar os 35 anos, irá entrar com o pedido do benefício. Jesus prefere "garantir já o direito" antes que o valor da aposentadoria seja achatado por um novo fator previdenciário, que deve entrar em vigor a partir de dezembro, ou por mudanças em discussão no sistema previdenciário.